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110 Anos de Carolina de Jesus na Cidade de São Pedro

No ano em que comemoramos 110 anos de Nascimento (14/03/1914) de Carolina Maria de Jesus.  O Coletivo Mulheres da Leste apresenta na Cidade de São Pedro, o Sarau 110 anos de Carolina de Jesus.

O Sarau Mulheres da zona leste, em sua edição especial pretende homenagear a escritora Carolina Maria de jesus, para tal feito trará poetisas, cantoras e artistas de múltiplas linguagens que além de serem ativistas pela igualdade de direitos entre homens e mulheres também são militantes pró movimento negro sabendo da relevância da homenageada

Sarau Mulheres do leste é um projeto que reúne mulheres que possuem carreiras consolidadas na cena de arte independente e também mulheres que iniciaram sua trajetória recentemente, valorizando a caminhada individual de cada uma visando criar uma caminhada coletiva.

A apresentação do evento fica por conta de Daniela de jesus, Poetisa e produtora cultural integrante do coletivo sarau do vale.

Coletivo Mulheres da Leste criado a partir do Sarau do Vale

Serviço

110 Anos de Carolina de Jesus

Dia: 09 de novembro

Horas: 13h

Local: Praça Central – São Pedro

Sobre a Cidade de São Pedro:

Tradicionalmente conhecida por suas belezas naturais, a qualidade de vida é a principal característica da Estância Turística de São Pedro.

Localizada no interior de São Paulo, a cerca de 200 quilômetros da capital paulista, a cidade de pouco mais de 38 mil habitantes, repousa na encosta da Serra do Itaqueri.

https://www.saopedro.com.br

Sobre Carolina de Jesus

Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento, no interior de Minas Gerais, no dia 14 de março de 1914. Neta de escravos e filha de uma lavadeira analfabeta, Carolina cresceu em uma família com mais sete irmãos. A jovem recebeu o incentivo e a ajuda de Maria Leite Monteiro de Barros – uma das freguesas de sua mãe, para frequentar a escola. Com sete anos, ingressou no colégio Alan Kardec, onde cursou a primeira e a segunda série do ensino fundamental.

Morando na favela, durante a noite trabalhava como catadora de papel. Lia tudo que recolhia e guardava as revistas que encontrava. Estava sempre escrevendo o seu dia a dia.

Em 1941, sonhando em ser escritora, foi até a redação do jornal Folha da Manhã com um poema que escreveu em louvor a Getúlio Vargas. No dia 24 de fevereiro, o seu poema e a sua foto são publicados no jornal. Carolina continuou levando regularmente os seus poemas para a redação do jornal. Por esse motivo acabou sendo apelidada de “A Poetisa Negra”. Era cada vez mais admirada pelos leitores.

Em 1958, o repórter do jornal Folha da Noite, Audálio Dantas, foi designado para fazer uma reportagem sobre a favela do Canindé e uma das casas visitadas foi a de Carolina Maria de Jesus. Carolina lhe mostrou o seu diário, surpreendendo o repórter. Audálio ficou maravilhado com a história daquela mulher.

A publicação de “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”

No dia 19 de maio de 1958, Audálio publicou parte do texto, que recebeu vários elogios. Em 1959, a revista O Cruzeiro também publicou alguns trechos do diário.

Somente em 1960, foi finalmente publicado o livro autobiográfico “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, com edição de Audálio Dantas.

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